Share the post "Emprego doméstico é mais raro e caro nas metrópoles"
O serviço doméstico é a atividade que mais perdeu peso no mercado de trabalho das metrópoles nos últimos dez anos. Em janeiro de 2013, os trabalhadores domésticos representavam apenas 6% da força de trabalho do País, redução de 19% em relação a 2003. A mão-de-obra doméstica também foi a que teve o maior aumento de rendimento médio no período, de 57%, mas seus ganhos ainda são os menores entre todas as atividades. Os dados são da Pesquisa Mensal do Emprego do IBGE, que cobre as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Acredito que com aprovação da legislação, dando direitos iguais dos demais trabalhadores, os empregados domésticos, em sua grande maioria,tenderão a virar diarista, pois somente uma percentagem pequena da população, poderão arcar com os custos. É possível até que a intenção seja boa, mas vai acabar prejudicando um grande número de empregadas, pois os “patrões”, não tem capacidade de pagar seus novos salários e encargos. Infelizmente.
Está pode ser chamada a segunda Lei Áurea. Os empregados domésticos agora poderão organizar suas vidas, terão tempo para estudar e ter cidadania. Alguns vão perder os empregos no primeiro momento, mas serão criados empregos nas fábricas de alimentos pois as donas de casas vão ter que fazer o serviço domésticos irão comprar alimentos prontos. Em resumo o Brasil vai começar a dar os primeiros passados para entrar no primeiro mundo.
Sr. Adilson: primeiro, que Lei Áurea? Desde quando trabalhador com baixos salários estão emancipados, livres?!! A exploração continua, as empregadas mensais tornar-se-ão diaristas, o preço da faxina ficará menor (mesmo o trabalho sendo muito mais pesado e, portanto, NÃO terão mais tempo para estudar etc.) além das várias “domésticas” que continuarão na informalidade.
Agora, o mais engraçado foi seu raciocínio que se quer emancipador, ser tão machista!! kkk Essa é boa: “as donas de casa vão ter que fazer o serviço doméstico”!! E os “donos de casa”? Continuarão com o chicote????!!!
Sr. Adilson: primeiro, que Lei Áurea? Desde quando trabalhador com baixos salários estão emancipados, livres?!! A exploração continua, as empregadas mensais tornar-se-ão diaristas, o preço da faxina ficará menor (mesmo o trabalho sendo muito mais pesado e, porntanto, NÃO terão mais tempo para estudar etc.) além das várias “domésticas” que continuarão na informalidade.
Agora, o mais engraçado foiseu raciocínio que se quer emancipador, ser tão machista!! kkk Essa é boa: “as donas de casa vão ter que fazer o serviço doméstico”!! E os “donos de casa”? Continuarão com o chicote????!!!
Para quem se interessa pelo classe mais humildes de trabalhadores concordarão comigo. Agora quando chegarem ao tempo de aposentarem terão direito a aposentadoria. O primeiro a dar o direito aos trabalhadores foi o Getúlio ao estabelecer o salário mínimo, você talvez seja jovem e omo a maiori do novo povo não interessa pela estória átriae jovem e não sabe disso. Mas na época foi uma gritaria geral. Lendo o que você escreveu parece-me que você quer defender uma classe ociosa. Se lesse o comentário de estrangeiros que trabalham aqui viriam que a maioria do casais r se revesam nos trabalhos domésticos. Agora que os grilhões estão sendo partidos muitos estão esperneando, pois terão que fazer o trabalho doméstico e só terão empregadas domésticas os muitos ricos..
Acho que o senhor não entendeu o que escrevi.
Não sou contra a lei que prevê registro aos trabalhadores domésticos!!
Sou contra o que o senhor disse. Obviamente que a lei da CLT, implantada pelo governo populista de Getúlio Vargas (depois totalitário, no Estado Novo), e que estava muitíssimo aquém das reinvindicações dos trabalhadores da época, é a nossa única garantia. Mas está longe de significar emancipação do trabalhador (aliás, como sequer a Lei Áurea o foi). Como disse, tais medidas ainda deixam muito a desejar.
Não tem nenhum “grilhão partido”, não! que ilusão! História Pátria?? isso é coisa de quem estudou Educação Moral e Cívica e não História!!
Enfim, em um país tão pobre como o nosso, qualquer “esmola” já possibilita erigir um ditador como “Pai dos Pobres”.
Como o senhor pode ver, enganou-se de novo, sou professora de História (doutora pela USP e professora de uma das maiores universidades públicas do Brasil, falo com muito conhecimento de causa, pois).
Não concordo com o senhor quando diz que a lei vai emancipar as domésticas.
Embora eu seja a favor de toda medida legal para o trabalho informal, o que veremos, na prática, é o desemprego aumentar nesta categoria, uma vez que quem mais emprega domésticas é a classe alta e classe média. Esta última não terá como arcar com os custos, pois também é trabalhador explorado. Enquanto a classe média alta ganha mais de 10, por vezes 20 vezes o salário da classe média média (nem vou falar da “classe C”, ok?) e pode pagar, a maioria é trabalhador tal qual as domésticas e usa deste serviço por que precisa, não por comodismo.
A nova lei ainda vai fazer com que o preço da diarista diminua, pois as empregadas desempregadas inflarão o mercado de diaristas e, pela lei da oferta e da procura, os preços devem cair. Onde está a grande vantagem para as domésticas?
Além do que, grande parte dos empregadores já registrava as domésticas que trabalhavam mais de 2 vezes por semana com receio de ações trabalhistas.
O que aumentou com a nova lei foi o custo do FGTS, por isso ficou mais caro manter, e a pressão para se cumprir a carga horária de 40 horas, que, para elas, chegava a ser full time, o que é absolutamente abusivo, claro.
Não que a lei esteja errada. Errado estão os prognósticos que a veem como grande vantagem, como apanágio, tal como o senhor que a celebra ingenuamente.
Ou seja, não passa de mais uma medida populista (independente do partido que está no poder): regulariza-se o emprego de doméstica com um discurso de “emancipação da classe trabalhadora” mas não se dão as condições efetivas para aquecer o mercado de trabalho, ao contrário, a medida só provoca ainda mais desemprego.
E quem implanta a lei, tal qual um Getúlio, ainda sai de bonzinho, de “pai dos pobres”!!
Obviamente que, entre as domésticas que dormem no trabalho, a escravidão de servirem seus sinhozinhos até altas horas deve diminuir. Mas falo no sentido macro, não micro.
Ao contrário do que o senhor disse:
– desde quando pode-se celebrar ganhar um salário mínimo?? ao invés de ficar elogiando, tem que reinvindicar melhores salários, isso sim, e para todos; distribuição de renda efetiva, com geração de emprego; melhor saúde, educação, segurança – enquanto fazem essa lei como algo bem legal e “desvia-se” o foco do que é mais importante de fato;
– assinar carteira de quem tem vínculo não é favor nem dádiva, é obrigação, desde 01 de maio de 1943, aliás;
– e, por fim, o que mais me chocou dentre suas palavras – as “donas de casa” não terão que sair do comodismo para limpar suas casas – que é, da parte do senhor, uma afirmação infeliz, pois fica implícito que a obrigação de limpar a casa é da “dona de casa” e não dos moradores TODOS da casa; também dá a entender que o senhor acha que dona de casa é ociosa, afinal, “só” limpa a casa, né? falar do contexto europeu não ajuda em nada. Obviamente o serviço deve ser dividido – mas não foi isso que o sr. disse da primeira vez – e isso não ocorre no Brasil devido à cultura machista, que vê a mulher como a encarregada disso.
Daí que a nova lei é populista, não resolve e ainda pode até complicar mais.
Não há motivo para comemorar, como fazem os meios de comunicação e o senhor.
Concordo mais com o sr. Cícero Agoíno que comentou antes, que com o senhor.
É isso, entendeu? abraços.
Pelo que entendi a senhora é professora de História, mas isto não lhe dá o direito de dizer que entende de História do Brasil. Parece-me que a senhora é muito teórica, A senhora já conversou, como eu faço com vários empregados domésticos? Já teve parente trabalhando como doméstico? Pode crer que não O meu pai me ensinou deste pequeno acompanhar os políticos do Brasil. Portanto eu fui desde meninos acompanhar os líderes políticos brasileiros Ha políticos ruins mas alguns melhoraram a vida do trabalhado, como Getúlio com a Consolidação das Leis Trabalhistas e o Juscelino que acabou com o trabalho aos sábados dos bancários. Para você ter uma ideia, com a lei do Juscelino foi sancionada, o Gerente do Banco virou para mim e disse;”Essa nova lei vai acabar com o trabalho aos sábados dos bancários, os bancos Vão todos falir. Veja o que aconteceu então, os Bancos nunca ganharam tanto dinheiro.Você não entendeu o que eu disse, o casal tem que trabalhar fora e quando chegam me suas casas, fazem os trabalhos domésticos. Estamos caminhando para o primeiro mundo, e isto parece lhe incomodar, se a senhora morasse no exterior veria isto, os casais trabalham fora e depois à noite fazem o trabalho doméstico.Vai ter que mudar a cultura do brasileiro e vamos ter problemas pela frente entre os casais
Aqui ainda reina a mentalidade da senzala. Os governos brasileiros pouco a pouco estão melhorando a vida do trabalhador. Pegue os dados estáticos e verá que eu tenho razão. Veja a renda disponível em 1940 e agora, veja a renda Per Capita de 1920 e a atual..
Esta nova lei das empregadas domésticas me fez lembrar o meu tio que há mais de 60 anos me disse: Meu sobrinho:, antes do Getúlio o empregado entrava no serviço e não tinha horas para sair. Não tinha não direito e só deveres.Eu me lembro que um estudante para pagar os seus estudos dormia em cima da dos carvões da carvoaria . Entrava as seis e saia as 19 horas. Esta nova lei veio estabelecer um parâmetro, isto é vai ter hora para entrar, vai ter direitos trabalhistas e vai ter cidadania, quanto o aumento de custo ao empregador o governo já está estudando Um Simples da Empregad Doméstica. Eu não sei se a senhora leu, onde a Folha onde mostra os salários das domésticas em todo Brasil. No Nordeste o salário é uma miséria enquanto no sul é bem melhor. Portanto tereria que se feito alguma coisa.
Um abraço sincero